Crônica?!

Benditos ou malditos HOMENS. Ruim com eles, pior sem eles.
É o cara que sai com você, mas não quer te comer. E o outro que sai com você e antes que você sugira um barzinho pro happy hour, ele diz que o motel “tal” serve café da manha grátis e que lá vocês poderão ficar mais a vontade. Ou tem aquele que namora, ou é casado e quer te encontrar na segunda feira e combina aquele almoço básico no restaurante mais longe possível. Ah tem aqueles quarentões, que estão solteiros e querem uma garotinha pra fazer seu joguinho de sedução quase na meia idade. Espécies raras, cultivadas e mal-criadas. E nós, mulheres a beira de ataques de nervos, com tantas infantilidades e bobagens, ainda somos “obrigadas” a suportar esse tipo de atitude.
Não sei se gostamos ou é pura falta de opção. Eu sei que oito entre dez mulheres que eu converso querem apenas um cara bom de cama, que no dia seguinte não atormente, não reclame do comprimento da saia, nem que ela é mais bem sucedida que ele, que ligue e a leve em um bom restaurante, vejam uma peça de teatro, transe e vá embora.
As outras “duas”, que não entram nesse padrão, ainda sonham em encontrar o príncipe vindo no cavalo alado. Aquele cara que vai completar e fazer-las muito felizes. Que no dia seguinte daquele amorzinho gostoso, acorde com hálito de rosas, que diga aquelas supostas breguices de amor e tal e coisa.
Mas algo que sei também, é que onze entre dez mulheres por mais feministas e independentes, se apaixonam pelo menos uma vez na vida, alias, acho que até mais de uma, mas depois do tombo, se levantam como se nada tivesse ocorrido e enfrentam a nova condição com força, determinadas a não sofrer novamente.
Não adianta, passam-se meses e o cupido bate a porta novamente, e ai, lascou-se.
Quando você acredita que está 100% aparece outro bonitão, que só com um sorriso te leva à loucura e você passa a ser capaz de qualquer coisa pela simples companhia daquele ser humano que você tem certeza que ainda vai te fazer sofrer.
Burrice?! Pode ser. Mas acredito que aquela frase piegas é verdadeira: A esperança é a ultima que morre.
E nós mulheres dotadas do incrível poder do amor, nos rendemos e resolvemos vivenciar os melhores momentos, mesmo que num curto espaço de tempo, só para no futuro dizer: “não me arrependo de nada que fiz apenas das coisas que deixei de fazer”.
Boa desculpa essa...

[meia noite de um dia de sentimentos atípicos mas sensíveis] texto: FP. Papillon