sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Indie Hip Hop - 2008

Sesc Sto Andre - foto FROLAB


Mudança de Era
de partida
de viagem
para algum lugar no horizonte
sozinha
acompanhada
esperando
vivendo
amando os amados
desejando os filhos da Luz
crescendo
[des]construindo
pensando no impensável
sonhando o [im]possível
trascendendo no des.conhecido
viagem sem rumo
vagando no espaço
a caminho da felicidade

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ser de Luz

Mulher Barriguda
Mulher que mora na Lua
Germina estrela de Luz que encantará o mundo

Mulher Barriguda
Que seus medos e anseios sejam diluídos no sorriso gerado
Não é a primeira muito menos a última
Mas será única
O corpo em mutação preparado para o Divino

Mulher Barriguda
Dona de dois corações
Semeando o amor de mãe

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

www.flickr.com/papillon_


Série: Re.Ação
2008
Serigrafia s/ fotografia

sábado, 6 de dezembro de 2008

o amor na contemporaneidade

Tento mas não consigo. Impressionada fico com o caráter do sentimento humano. Ao que tudo indica deslumbro um abismo nas emoções. Sentimentos [dis]pares, desconexos, pervertidos. Sentimentos que fazem chorar, rir e sentir prazer no sofrimento. Possível, cotidiano e repugnante. O homem contemporâneo não ama não se apaixona e busca levar uma vida independente. A mulher independente na contemporaneidade busca o que no homem atual não acha. Encontra outra mulher. O sentimento puro na sociedade ambígua, que massacra e incomoda. Pessoas se fecham em um mundo particular, não se apegam, sentem medo e sofrem. Sozinhos no quarto escuro do temor. O amor moderno não existe, fala-se demais, brincam demais. Quando vemos já estamos bêbados de um sentimento que não queremos, embriagados na noite suja da solidão. Ninguém se fala, se olham, mas nada fica claro. Pensar e fazer estão distantes nos pseudo-s amores, mentiras. Para se justificar mascaram a realidade banal que se tornou sua vida. Enfeitam um romantismo inexistente para assim se acharem machos. Maricas. Homens e mulheres que não sabem amar. Enganam-se. Arriscam-se nas liberdades viris que acreditam ser importantes. E ai, nos enrolamos nas nossas próprias ações, gerando frustrações e o crescimento pela dor. Aprender com os sentimentos tão miscigenados do homem contemporâneo. Acredito que nunca vou entender a insensibilidade humana em tratar outro humano. Viver em bolhas ariscas revertendo uma aproximação. O não amor reina no relacionar-se sem vínculos. Coitados.