quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

educ_ação

É impressionante como mudamos (em geral) nosso comportamento e pensamento depois que nos tornamos mãe. Hoje reflito na forma que a sociedade trata nossas crianças e o ser humano no geral.
Somos considerados uma massa humana quase irracional. Nascemos e um manual nos coloca como parte de um todo desconhecido. Nós mesmos, muitas vezes, nos colocamos numa camada segredada ao pré-estabelecido.

Ontem participei de uma reflexão sobre a arte na infância com um grupo de teatro e aristas-educadores do Núcleo de Artes Elemental no SENAC, muito foi falado da relação entre o adulto e a criança e como favorecer essa relação, seja entre pai e filho como entre professor e aluno.
Amplio essa reflexão para qualquer relação adulto - criança, seja o médico pediatra, a babá, os avós, tios, amigos, existe algo que deve ser primordial no convívio com uma criança, que é o elo, as afinidades que se estabelece com ela.
Compreendendo que é um ser em desenvolvimento e aprendizado. O mundo infantil, não deve ser algo isolado do suposto mundo real pensante.
Como foi dito nesse encontro o "mundo" adulto tem uma tendência a menosprezar o universo infantil, que está diretamente ligado ao imáginario individual, e não coletivo.
Socialmente o coletivo predomina, os manuais são lidos como gurus do acerto, quando a realidade nos mostra dia a dia que não são mais números quase sem identidade e sim indivíduos, com caracteristicas diferentes, personalidades, desejos e principalmente TEMPOS diferentes.

Diante disso como mãe, futura educadora, artista, ser-humano pensante é que desejo que a sociedade se conscientize da necessidade de termos escolas que priorizem o desenvolvimento humano. Que a cada dia possamos ser agentes transformadores da nova sociedade que se cria. E assim como pais dedicarmos nosso tempo - que nessa relação socio-afetiva é a manifestação do amor- observar as tendências e necessidades peculiares de nossos rebentos.

Um comentário:

Leonardo Fábri disse...

Olá.

Sou o idealizador do Encontro - Reflexão Arte na Infância e me alegro em ver que esse encontro possibilitou alguma manifestação de opinião fora do teatro.

Cordialmente.

Leonardo Fábri
Núcleo de Artes Elemental!