domingo, 5 de outubro de 2008

[mineiro]

Há tempos tentando escrever o que em palavras não consigo explicar
Palavras plantadas no coração, palavras que saem com perdão
Vivo em um tempo perdido, desmedido de emoção
Tempo que não aceito e compreendo com certo penar
Tentando rejeitar e chorando ao chover

¿Como as palavras podem ficar difíceis de encontrar quando o poeta ama sem pensar?
É irracional e desdenhoso
É amante e romântico
Meu coração oscila no desespero, medo
Palpita ao olhar, querendo carinho e amando sem ponderar
Poderia escrever versos, canções de ninar
Poderia eu poeta sem nexo te esperar chegar
Queria entender o que do amor quero viver
E assim viver sem tempo pra esquecer

Conheci-te ontem, te quero hoje
E amanha sabe-se lá no que vai dar
Facilmente as palavras insistem em me bloquear
Mas posso dizer estou esperando-o chegar [voltar]

Venha...
Tempo em tempo entregamo-nos ao que desconhecemos
Mas que é tão conhecido dentro de nós

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