E assim seguimos, atrasados, mas conscientes do nosso compromisso e desejo em relatar fatos, ancias e novidades.
7º mês - a reta final [ou inicio ]
Deveria ser assim, fechamos mais um mês e eu venho contar como passamos, enfim, passamos muito bem, juntas, solitárias dentro do nosso mundo melancia, fazendo yoga, exercícios de pilates. 14 kg mais gorda, com muito calor.
Porem, venho contar que nascemos... uma para a outra, apressadamente, mas com amor.
Maria Valentina nasceu de 32 para 33 semanas. Mas antes de falar dela, comento como foi inesperada sua chegada tão prematura.
No dia 04-03 quinta feira, tomei meu café da manha e ao levantar da cadeira senti um liquido escorrer por minhas pernas, na hora pensei "não é xixi", fui ao banheiro e mais um monte de liquido saiu de mim...fiquei com medo, chamei meus pais e liguei pra minha medica... as 9h30 da manha. Ela disse para eu ir direto pro Hospital, para ver se não era liquido do bebe (eu já sabia, minha bolsa havia rompido!).
Saimos correndo de casa pegamos a Paulista e depois de quase 1h chegamos na Maternidade Santa Joana. Ao sair do carro muito liquido escorreu...bateu um desespero, medo, afinal ainda tinhamos 2 meses pela frente. Já entrei na emergência chorando, tiraram minha roupa me examinaram e confirmaram que a bolsa havia rompido.
Perguntei para a enfermeira se a tricotomia era necessária, já que eu gostaria que fosse parto normal, ela disse que sim. Consenti e ela raspou os pêlos, pediu para tirar anéis, brincos, piercings, só o do nariz e da língua que não tirei, um eu não conseguia o outro eu nem lembrava!
Como era meu desejo fui encaminhada para a sala de parto normal, onde permaneci por quase 9hs, me colocaram no soro, tomei medicamentos para possíveis bactérias que teriam ocasionado o rompimento da bolsa e fiquei aguardando o desenvolvimento do trabalho de parto. Minha mãe me acompanhou em tudo.
No meio da tarde já, comunicaram que iriam induzir ao parto aplicando assim hormonio, as contrações aumentaram, e ai foi dureza. Contrações seguidas e rápidas, muita dor e 1 dedo de dilatação. às 19h30 minha obstetra chegou, foi muito importante vê-la, estava com medo que minha filha não estivesse bem, era bom ver um rosto conhecido. Ela me examinou e me relatou que o tempo tinha se esgotado, que não daria mais para esperar, que estavamos nos nosso limite e que assim iríamos para a cesaria. Chorei muito, mas no fundo do coração sabia que seria o melhor, não poderia fazer minha pequena sofrer e arriscar sua vida.
Fui encaminhada para o centro cirúrgico, não era mais uma parturiente me tornava paciente.
(amanha continuo meu relato, que ainda é largo, com muitos detalhes...tenho que amamentar)
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